sábado, 23 de agosto de 2008

you make me feel like a star



Mahalia Jackson, The Lord's Prayer, Jazz in a summer's day, 1958

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Amphitheatrum Flavium

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Sempre me intrigou a razão deste sofrimento porque o do interior tê-lo-emos sempre. Estamos carregados de dúvidas e certezas e as perguntas que nos fazemos ficam muitas vezes sem resposta. Porque vivo assim, em que falhei e magoamos pessoas sem darmos conta com uma frase que para nós é completamente anódina. Julgo que o segredo é estarmos atentos aos outros mas frequentemente não estamos e, sobretudo, não reparamos que são diferentes de nós. Daí o problema de escrever, como colocar em palavras coisas que por definição são anteriores às palavras? Como tentar cercá-las com palavras? Há zonas em mim que desconheço, portas que nunca abri e que, no entanto, aparecem nos livros e provocam-me uma certa perplexidade ao querer saber de onde é que isto vem, de que profundidades nossas, que todos temos.

Antonio Lobo Antunes
http://dn.sapo.pt/2007/09/30/artes/entrevista_a_antonio_lobo_antunes_es.html

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

La Seu, 2007

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Concord, Massachusets, 1846

I think that I love society as much as most, and am ready enough to fasten myself like a bloodsucker for the time to any full-blooded man that comes in my way. I am naturally no hermit, but might possibly sit out the sturdiest frequenter of the bar-room, if my business called me thither.
I had three chairs in my house; one for solitude, two for friendship, three for society. When visitors came in larger and unexpected numbers there was but the third chair for them all, but they generally economized the room by standing up. It is surprising how many great men and women a small house will contain. I have had twenty-five or thirty souls, with their bodies, at once under my roof, and yet we often parted without being aware that we had come very near to one another(...)

Walden by Henry David Thoreau - 1854

terça-feira, 12 de agosto de 2008


Vienen Noticias del Atroz Invierno

Vienen noticias del atroz invierno,
las traen veloces hojas amarillas,
dicen que pasa el frío las orillas
de la piedad, soplando del averno.

Que del norte salta de la luna el cuerno,
que los navíos crujen en astillas
y que las desoladas maravillas
no tienen fin, o puede que uno eterno.

Este es el tiempo de no hacer derroche
y avivar la memoria de la hoguera
viendo que todo va color de muerto.

Pues el invierno es amo de la noche
y la tiniebla arrecia y ya no espera,
si es preciso soñar, soñar despierto.

Eliseo Diego, Muestrario del Mundo o Libro de las maravillas de Boloña, La Habana

segunda-feira, 11 de agosto de 2008


Tive pena que cá não estivesses para nela tomares parte; que ao menos a minha pena tenha podido dar-te uma pálida impressão do que ela foi.

FRAGOSO, A. Lima, A Esfolhada, s.l., 1918, apud JORGE, Leonardo, António
Fragoso - Um génio feito saudade, Rio de Janeiro, Livros de Portugal, 1968, pp.
93-95.