domingo, 29 de março de 2009

Orvieto

quinta-feira, 26 de março de 2009

Projectos: 3 óperas em 2 guitarras



foto de Nuno Cassola


Retomando a tradição dos concertos de salão dos séculos XVIII e XIX, este projecto apresenta excertos de Óperas contemporâneas de Joseph Haydn (Rossini, Mozart, Donizetti), tocadas em duas guitarras e pontuadas por surpreendentes intermezzi com música do próprio Haydn e Fernando Sor.
O duo Baltar-Cassola utiliza neste projecto réplicas de guitarras oitocentistas construídas por Carlos Abreu. Poderão ser ouvidas transcrições feitas pelo grande virtuoso italiano, Mauro Giuliani, e, também, arranjos realizadas pelo próprio duo.
Para saber mais clique aqui

PRÒXIMOS CONCERTOS:

21 de Abril; 20h. - Conservatório de Música de Àgueda
25 de Abril; 19h. - Academia de Música e Artes de Freamunde (Paços de Ferreira)
Data a confirmar - Biblioteca Municipal Machado Vilela (Vila Verde)
Data a confirmar - Academia de Música de Cantanhede
5 de Junho 23h. - Teatro Aveirense

quinta-feira, 19 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

Don Ross


Depois dos estudos de Filosofia em Massachusetts e do noviçado no convento Franciscano da Imaculada Concepção em State Island, Nova Iorque Don Ross é um guitarrista "heavy wood" com um estilo extremamente pessoal. Ele vai estar dia 21 de Março da Casa da Música em Amarante pelas 21 e 30 apresentando o novo disco. Promete ser surpreendente! A sua página pessoal aqui e mais informações sobre o concerto em Portugal aqui
Fotografia retirada de: http://www.gobyfish.com/Home.html

domingo, 15 de março de 2009

este tempo passa lento


Nunca tive muito tempo para pagar as contas da electricidade, nem para levar o carro ao mecânico, nem para pagar multas por não levar o carro ao mecânico. Sempre tive tempo para ver os meus gindungos crescerem. O da direita é o Tito Lívio, o da esquerda acho que vai ser o Quindim, segundo alguns uma sobremesa do Brasil, segundo outros um nome de um jogador da segunda divisão, para mim um magnifico nome para um glorioso arbusto de malaguetas. Vá acompanhando o seu crescimento aqui...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sylvia Plath

Mad Girl's Love Song

I shut my eyes and all the world drops dead;
I lift my lids and all is born again.
(I think I made you up inside my head.)

The stars go waltzing out in blue and red,
And arbitrary blackness gallops in:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I dreamed that you bewitched me into bed
And sung me moon-struck, kissed me quite insane.
(I think I made you up inside my head.)

God topples from the sky, hell's fires fade:
Exit seraphim and Satan's men:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I fancied you'd return the way you said,
But I grow old and I forget your name.
(I think I made you up inside my head.)

I should have loved a thunderbird instead;
At least when spring comes they roar back again.
I shut my eyes and all the world drops dead.
(I think I made you up inside my head.)

segunda-feira, 9 de março de 2009

granadas



¡Qué hermosa esta granada, Platero! Me la ha mandado Aguedilla, escogida de lo mejor de su arroyo de las Monjas. Ninguna fruta me hace pensar, como ésta, en la frescura del agua que la nutre. Estalla de salud fresca y fuerte. ¿Vamos a comérnosla? ¡Platero, qué grato gusto amargo y seco el de la difícil piel, dura y agarrada como una raíz a la tierra! Ahora, el primer dulzor, aurora hecha breve rubí, de los granos que se vienen pegados a la piel. Ahora, Platero, el núcleo apretado, sano, completo, con sus velos finos, el exquisito tesoro de amatistas comestibles, jugosas y fuertes, como el corazón de no sé qué reina joven. ¡Qué llena está, Platero! ¡Ten, come!. ¡Qué rica! ¡Con qué fruición se pierden los dientes en la abundante sazón alegre y roja ! Espera, que no puedo hablar. Da al gusto una sensación como la del ojo perdido en el laberinto de colores inquietos de un calidoscopio. ¡Se acabó! (...)
Juan Ramón Gimenez, Platero y yo

domingo, 8 de março de 2009

Rokia Traore canta Dounia



Cada aurora anuncia um novo dia
e a lua ilumina novas noites
para além do fluxo inexorável de horas
ninguém pode ver, nem mesmo do topo mais alto da existência
de que é feito o amanha
Dias doces de mel?
Dias de sabor a fel?

Cada aurora anuncia um novo dia
e a lua ilumina novas noites
os dias sucedem-se
mas não são feitos dos mesmos instantes
instantes de mel
instantes amargos
horas de gloria
horas de desespero
(…)