sábado, 25 de julho de 2009


quinta-feira, 16 de julho de 2009

descobrindo Guinga e Aldir Blanc


Ramo de Delírios

Simples e Absurdo, primeiro CD do Guinga lançado em 1991 - Velas

Juntei no violão pra você
O que não tenho mais sentido
E amarrei num buquê
Pra reaver o perdido.
A terra onde nasceu o Peter Pan
Fica entre a Vila e o Maracanã.
Bordei no aveludado céu
Por trás do Cruzeiro do Sul
Um transatlântico azul
E nele vou te levar
Pra um pôr-do-sol com o marinheiro Simbad,
Pra uma ciranda em Itamaracá.
Orquestra de juritis
Um lago em pleno Sinai
Dobrões e maravedis, ai, ai,
Um cafuné de meu pai, ai, ai,
Sereias num lupanar...
Roubei a Ingrid Bergman e fiz
O Humphrey Bogart decolar
De Casablanca e amiguei os dois no Jardim do Alá:
Se não der certo, um fica lá no Leblon
E o outro vai pra Jacarepaguá.
Peguei os sete anões por aí
E fomos juntos visitar,
Levando um ramo de flor,
A minha vó na UTI.
Ela me disse que a dor é o lugar
Onde o prazer sentou pra descansar.
Um iceberg lunar
Nas águas de Paquetá,
O gol de placa que eu fiz, ai, ai
Tocar com a Leila Diniz, ai, ai-

Última flor do buquê.

Guarda o meu ramo de delírios com você.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

História do Rosto - Jean-Jacques Courtine e Claudine Haroche















Da introdução:
"Há no rosto uma espécie de eloquência silenciosa que, mesmo não agindo, age contudo", afirma o padre de Cressoles num tratadode retórica editado no início do século XVII. O rosto seduz com maior segurança, mais subtilmente ainda do que as palavras. " A Natureza não deu ao Homem apenas a voz e a língua, para serem intérpretes do pensameento (...) Fez ainda falar a testa e os olhos", acrescenta Cureau de la Chambre na sua Art de Connaitre les Hommes. (...)